segunda-feira, 13 de julho de 2009

Lembranças da Escola

As imagens de que me lembro não representam necessariamente a realidade, mas são imagens fantásticas.

por Ney Trevas Santos Junior

Provavelmente sou o que se pode dizer de felizardo, minhas memórias da escola estão mergulhadas em nuvens de alegria. Para mim, a escola sempre foi um espaço de prazer e felicidade. Foi lá, no Jardim Escola Peter Pan, que dei meus primeiros passos que me conduziram ao que sou hoje e, para minha felicidade, esses primeiros passos, aconteceram em um ambiente sadio e repleto de coisas boas a começar por tia Claudia. Tia Claudia era (já naquela época) o que depois de alguns anos eu comecei a classificar como “espetacular”. Atire a primeira pedra quem nunca se apaixonou por alguma tia Claudia. Lá, comecei a estabelecer as primeiras significações de palavras em minha mente. Lembro-me que todo dia, para entrar-mos em nossa sala de aula, antes deveríamos formar no pátio e nos deslocarmos contanto um alegre “piuí tic-tac, piuí tic-tac”. Como morava longe da linha férrea e ainda não era um leitor, imaginava uma máquina “gigantesca” (éramos 25 alunos) que fizesse o tal “piuí tic-tac”. Mais tarde, descobri que a imagem não era necessariamente a mais correta, mas com muita boa vontade se assemelhava, eu disse, com muito boa vontade, a uma “coisa” muito parecida com uma Maria Fumaça. Agora, me ocorre que uma outra significação que estabeleci nesta época e que, esta sim, não teve absolutamente nada a ver com a realidade, foi com a história do gafanhoto. Lembra-se do canto: “um atrás do outro, igual a um gafanhoto...”, pois é, o gafanhoto que imaginei, bom, deixa pra lá. Nessas nuvens de recordações, trago a minha consciência os vários momentos de pura diversão, que me permitiam exercitar a arte de ser criança. Momentos em que aprendi, por vezes com alguma dificuldade, que o outro também quer se divertir e tem esse direito, que a tinta era de todos, que a Tia Claudia, não era só minha, enfim, hoje entendo que já estavam plantando em minha mente naquela época, o conceito de compartilhar. Uma nova nuvem chega agora e resgata imagens das festas: caipira, dia das mães, dos pais, do folclore e tantas outras. Sei, hoje, que são alegrias que não voltam mais, entretanto, foram tão marcantes, que hoje posso deitar, fechar meus olhos e vivê-las intensamente, posso até mesmo rir do Pedro que sempre deixava seu lanche cair no chão, ou até chorar em ver minha mãe emocionada ao me ver com muita dificuldade recitar um versinho para ela no seu oficial dia. Mas o que mais orgulho desta época é que posso afirmar hoje que sou um felizardo, pois, minhas memórias da escola estão mergulhadas em nuvens de alegria, e isso, ninguém tirará de mim.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Lógica aparentemente perfeita

Parece que a lógica estava perfeita, pena que deu errado.


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Visita a PPP da UERJ


Hoje farei uma visita à turma de PPP da UERJ para falar um pouco sobre o meu projeto de pesquisa.